16 setembro 2009

Acaso

O acaso aconteceu sutilmente. O encontro pareceu tão fácil.

O riso foi mais feliz.
A vontade existia com mais força.

Tudo se fez tão simples, até que o tempo passou. Perdeu-se a magia. Esqueceu-se da afinidade. Não houve esperança.

Não existiu nada valioso o suficiente que justificasse o querer e que fizesse o tudo bastar, mesmo quando se fica com o nada ou o muito pouco.

Embora nem toda distância seja ausência e nem todo silêncio seja esquecimento, com distância não se brinca e com falta de tempo também não.

É tão evidente,
O acaso foi só um acaso.

2 comentários:

  1. Acho que a tal magia não se perde.
    Só esquecemos como fazer a mágica.
    :)

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  2. Casos do acaso. Não faça caso dos casos do acaso.

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