17 abril 2008

Intenção

O corpo denuncia a intenção.

Ele cruza os braços, rói as unhas, batuca na mesa da sala de espera, se enrola todo ao tentar arranjar desculpas.

É uma essência incontrolável, involuntária e transparente.
Quando você vê, já foi e já viram.

Palavras iguais podem ter significados diferentes em contextos diferentes.
Ações iguais são sempre iguais, independente do contexto.

O corpo age com uma destreza inquestionável.

Deixa escapar palavras, gestos, olhares, movimentos e responde sempre da mesma maneira diante do susto, medo, surpresa, nervosismo.

Ele age primeiro e pensa depois.
Perde o controle, o senso, perde-se em si mesmo.

Nessa hora, a intenção ganha corpo.

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