27 outubro 2009

Manhã de outubro

Os primeiros raios de Sol invadiram o quarto e o céu revelava um azul diferente.

Não havia nuvens, não fazia frio, não havia vento. Ainda assim, ela notou um azul diferente.
Naquela manhã de outubro, deitou-se ao Sol sentindo o calor percorrer seu rosto e lhe secar as lágrimas.

Piscou os olhos ainda um pouco inchados, esperando que a cura viesse por si só, mas nada aconteceu.

Não sabia descrever ao certo o clima que permanecia no ar.

Fraqueza, descrença, tristeza.

O peso que agora havia sobre seus ombros começara a incomodar e ela sabia que preferir não pensar sobre o assunto não resolveria.

Pediu forças para que não fizesse do caso um grande caso, para que não se deixasse abater por opiniões alheias e conseguisse, de fato, acreditar no que desejava acreditar.

Desta vez, era preciso ser forte como nunca havia sido antes. Ela sabia que, por mais que caminhassem ao seu lado, teria de caminhar sozinha e encarar esta nova jornada como uma oportunidade de aprendizado, superação, vitória.

A partir daquela manhã, ela teria que saber sentir-se um tanto bem maior.

03 outubro 2009

Por acreditar, conseguiu

Quando o vento cresce, parece que chove mais.

Mas você sabe que a chuva é só chuva.

Decidiu que a trilha sonora de sua vida seria perfeita, mesmo com o dia nublado, o ônibus lotado, a correria e as poucas horas de sono que agora fazem parte da sua rotina.
Foi feliz porque não esperou situação alguma, não procurou motivo algum, não pediu explicação alguma.

Decidiu simplesmente acreditar e, por acreditar, conseguiu.

Que vejam o que eu vejo. Na simplicidade e vastidão do seu ser, você merece o céu e a terra.

Desejo que você tenha paciência, apenas. Tudo há de vir se você quiser.

Que você tenha chuva, quando é preciso chover. Mas que, mesmo chovendo, você não vise recompensa, não espere elogios, nem lucros, nem fama.

Que você seja assim, como o Sol.

Sempre.

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...